quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Histologia

Férias se acabaram e lá vou voltar para brava rotina de acordar cedo e andar de onibus lotado. Não lembrava como isso era cansativo, há tempos tinha perdido esse costume. Então lá vou eu tentar melhorar a minha vida, fazer algo com mais seriedade e novamente fazer a disciplina de histologia e desenvolvimento buco-dental, e dessa vez tomara que eu faça algo que preste.Partindo para a parte que importa, o conteúdo acadêmico, o cronograma começa com histologia do sistema disgestório. E lá vou eu resumir o capítulo 15 do livro de histologia do junqueira...
O Trato Digestivo



O sistema digestivo consiste no trato digestivo - cavidade oral, esôfago, intestinos delgado e grosso,reto e ânus - e suas glandulas associadas - glandulas salivares, figado e pancreas. Sua funçao é obter a partir dos alimentos ingeridos, as moléculas necessárias para a manutençao, o crescimento e as demais necessidades enegéticas do organismo.

A primeira etapa do processo compleco conhecido como digestao, ocorre na boca, onde o alimento é umidecido pela saliva e triturado pelos dentes, formando pedaços menores, a saliva também inicia a digestao de carboidratos, devido a presença da amilase salivar.



Estrutura geral do trato digestivo


Trata-se de um tubo oco composto por uma luz, ou lúmem, cujo diâmetro é variável, circundado por uma parede formada por quatro camadas distintas:
  1. mucosa
  2. submucosa
  3. muscular
  4. serosa
A camada da mucosa é composta por: a) um resvestimento eptelial b) lamina propria (tec.conj.) e c) muscular da mucosa. A camada da submucosa é composta por tecido conjuntivo com muitos vasos sanguineos e linfátivos e també pode conter glandulas e tecido linfóide. A camada muscular possui células musculares lisas (oh!). A serosa é uma camada delgada de tecido conjuntivo frouxo.

As principais funcoes do revestimento eptelial do trato digestivo sao:
  1. promover uma barreira seletiva
  2. facilitar o transporte da digestao
  3. promover a absorçao dos produtos
  4. produzir hormônios que regulam a atividade intestinal.
Os nódulos linfóides abundantes na lamina propria da camada da mucosa e da submucosa protegem o organismo, em associaçao com o eptélio, da invasao bacteriana.

A cavidade oral

A cavidade oral é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado, corneificado ou nao corneificado, dependendo da regiao. A camada córnea protege a musoca oral de agressoes mecanicas durante a mastigaçao e pode ser observada na gengiva e no palato duro.

Língua

A língua é uma massa de musculos estriado esquelético revestida por uma membrana mucosa cuja estrtura varia de acordo com a regiao. A superfície ventral ( inferior) da lingua é lisa enquanto
a superficie dorsal é irregular, recoberta anteriormente por uma grande quantidade de eminencias pequenas denominadas papilas. O terço posterior da superficie dorsal da lingua é separado por dois terços anteriores por uma regiao em forma de ''V''.

Papilas linguais

Sao elevaçoes do epitélio oral e lamina propria que assumem diversas formas e funções. Existem quatro tipos:
  1. papilas filiformes -nao possui botoes gustativos, formato conico alongado, numerosas e presentes em toda a superfície dorsal da lingua.
  2. pailas fungiformes -assemelham-se a cogumelos, possuem botoes gustativos
  3. papilas foliadas - rara em seres humanos
  4. papilas circunvaladas - localizadas na regiao do v lingual
Faringe

É uma regiao de transiçao entre a cavidade oral e os sistemas digestivo e respiratório, forma uma área de comunicaçao entre a regiao nasal e a laringe. A faringe é revestida por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado na região continua ao esôfago e por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado contendo células caliciformes nas regiões próximas à cavidade nasal.

Esôfago
O esôfago é um tubo muscular cuja função é transportar o alimento da boca para o estomago. É revestido por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. De forma geral o esôfago possui as mesmas camadas que o resto do sistema digestório.
Estômago
É um órgão muscular oco, grande, em forma de feijão e que é dividido em três partes: a cárdia, o corpo (fundo) e o antro. A partir do esôfago, o alimento entra no estômago passando por um músculo aneliforme (esfíncter), que abre e fecha. Normalmente, o esfíncter impede que o conteúdo gástrico (do estômago) reflua ao esôfago. O estômago serve como uma área de armazenamento para os alimentos, contraindo ritmicamente e misturando o alimento com enzimas. As células que revestem o estômago secretam três substâncias importantes: o muco, o ácido clorídrico e o precursor da pepsina (uma enzima que quebra as proteínas). O epitélio que recobre a superfície do estomago e reveste as fossetas é colunar simples, e todas as células secretam um muco alcalino.

O muco reveste as células de revestimento do estômago para protegê-las contra lesões causadas pelo ácido e pelas enzimas. Qualquer rompimento dessa camada de muco – (p.ex., causada por uma infecção pela bactéria Helicobacter pylori ou pela aspirina) pode acarretar um dano que leva a uma úlcera gástrica. O ácido clorídrico provê o meio altamente ácido necessário para que a pepsina quebre as proteínas.

A alta acidez gástrica também atua como uma barreira contra infecções, matando a maioria das bactérias. A secreção ácida é estimulada por impulsos nervosos que chegam ao estômago, pela gastrina (um hormônio liberado pelo estômago) e pela histamina (uma substância liberada pelo estômago). A pepsina é responsável por aproximadamente 10% da degradação das proteínas. Ela é a única enzima capaz de digerir o colágeno, que é uma proteína e um constituinte importante da carne. Somente algumas substâncias (p.ex., álcool e aspirina) podem ser absorvidas diretamente do estômago e apenas em pequenas quantidades.
Intestino Delgado
O estômago libera o alimento ao duodeno, o primeiro segmento do intestino delgado. O alimento entra no duodeno pelo esfíncter pilórico em quantidades que o intestino delgado consegue digerir. Quando está cheio, o duodeno sinaliza ao estômago para que ele interrompa o seu esvaziamento. O duodeno recebe enzimas pancreáticas do pâncreas e bile do fígado. Esses líquidos, que entram no duodeno por um orifício denominado esfíncter de Oddi, contribuem de forma importante na digestão e na absorção.

O peristaltismo também auxilia na digestão e na absorção, agitando o alimento e misturando-o com as secreções intestinais. Os primeiros centímetros do revestimento duodenal são lisos, mas o restante apresenta pregas, pequenas projeções (vilosidades) e mesmo projeções menores (microvilosidades). Essas vilosidades e microvilosidades aumentam a área da superfície do revestimento duodenal, permitindo uma maior absorção de nutrientes. O jejuno e o íleo, localizados abaixo do duodeno, constituem o restante do intestino delgado. Esta parte é a principal responsável pela absorção de gorduras e de outros nutrientes.

A absorção é aumentada pela grande área superficial composta por pregas, vilosidades e microvilosidades. A parede intestinal é ricamente suprida de vasos sangüíneos, que transportam os nutrientes absorvidos até o fígado pela veia porta. A parede intestinal libera muco (o qual lubrifica o conteúdo intestinal) e água (que ajuda a dissolver os fragmentos digeridos).
Entre os vilos existem pequenas aberturas de glandulas tubulares simples denominadas glândulas intestinais, ou glândulas de Lieberkuhn. As glândulas intestinais possuem células-tronco, algumas células absortivas, células caliciformes células de paneth e células enteroendócrinas.
Intestino Grosso
O intestino grosso está bem adaptado para exercer suas funcoes: absorçao de agua, formaçao da massa fecal e produçao de muco. a lamina propia é rica em células linfoides e em nódulos que frequentemente se estendem até a submucosa. esta riqueza em tecido linfoide está relacionada a populaçao bacteriana abundante no intestino grosso.


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